quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Margarida Cimbolini

,,FLOR,,

para ti escrevo . amor.
que mais podia escrever
a ti principio e fim do amor
do amor sem barreiras
da razão da vida
da tua vida da minha vida
desta infame e maravilhosa vida
que temos ás costas sem forma definida
de quem somos ou não amiga
desta vida onde os beijos nos dão calor
a morte nos dá pânico
e mesmo assim quer-mos morrer
nesta louca e febril corrida
onde pomos os sentidos de partida
pois sentir é nossa razão de viver
minha FLORBELA meu primeiro amor
das tuas mãos recebi a poesia
de teus olhos a vaga nostalgia
do teu ser que de género vazia
amavas este humano e frágil ser
como princesa que sendo tudo
nada queria
e não sabia conter os seus reinos de ansiedade
tenho medo sim DE TI por mim
porque depois atrás desse eterno nada
onde mergulhas~te sem temor
daí me tem vindo tanta dor
tanta hora gritante e calada
que é meu hino o teu grito permanente
viver viver assim talvez demente
e amar amar assim perdidamente
. e dizendo-o cantando a toda a gente

Nenhum comentário:

Postar um comentário