domingo, 29 de setembro de 2013

Agostinho Borges de Carvalho

Festa na Cidade

A cidade ,evocando e chamando liberdade,enche-se de salpicos de chuva.
Résteas de luz também por entre as folhas do jardim.
O oscilar das folhas devido ao vento escreve o livro da vida em sinais abstractos e matriciais formas geométricas da Natureza.
Acho que o sonho se incorpora na vida.
E o coração desta floresta é agitado pelo trinar das aves e dos
pássaros.
É dia de festa.Romântico latejar nesta sublimidade temporal.
Mas das margens deste suculento rio se abre o caminho que nos
leva à cabana donde as andorinhas já fugiram.
Nesta casa perdida ,sinto por entre a beleza de móveis e bancos
os gemidos da tua sensualidade aqui vivida.
É a casa da descoberta onde os animais se humanizam e onde as cotovias nos alegram com seu arrufar. É a casa da busca de amor.
Deixarei o tédio e sorrirei pela manhã.
E a felicidade torna-se uma fugaz emoção de prazer e de dor.
E uma antevisão deste surgir de música e do acordar das luzes
na cidade.
Vai,gaivota,leva o sol dos teus orgasmos de viver para assim criar o dia
do delírio de teu sexo.
Sonho é amor de paz
e harmonia.
Forma sólida de vida.

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