EMBRIAGADO
O teu olhar me embriaga, m’alcooliza,
embebeda a minha alma quando te vejo,
deixa-me quedo, sem fala, me verbaliza
todos os sentires qu’há em mim e desejo!
É como se fosse um ópio que nos embala
p’ra um sono infinito que só tem lugar
na inebria desta voz que não se cala
quando se imobiliza ao ver o teu olhar!
És a minha embriaguez doce, Cinderela,
que esvoaças à volta do meu coração
prendido bem preso, preso na tua mão
salto para a Lua do alto da janela.
Sem asas sigo o teu olhar, minha paixão
e em bebedeira louca voo na canção!
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