Reluzente
Quando o vento suspirar entre os galhos
E as folhas sussurrarem suas tristezas,
O sol desmaiará em minha janela...
É o crepúsculo nascendo com as incertezas.
Por onde a lua for sorrindo cantando
No escuro bruxuleante das redondezas,
Não temerei o véu da bruma passando
Pois ela fará das estrelas um chão de riquezas.
Assim...passeando na noite já adormecida
Apenas a claridade dançando contente,
Na direção da madrugada enternecida
Com meus sonhos de menina inocente.
Farei versos de rimas tão queridas
Num bailado poético reluzente,
E no rompante de almas seduzidas
Serei a estrofe do amor já existente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário