quinta-feira, 30 de maio de 2013

Céu Pina

Escondida na vida

No ventre da vida,
Vergam ondas.
Felina ferida,
Dócil, mansa
Inofensiva…
Dor maltrata-me,
Solidão rasga-me.
Sou uma ilha,
Escondida…
Pior que o silêncio,
Humilhação…
Pior que a indiferença,
Renúncia onde morri.
Por Amar…
Escravo véu,
Na noite fui lua.
Cama do teu corpo,
Majestade sem direitos.
Fortaleza acorrentada,
Rio salgado a meus pés.
Amei como uma criança,
Quando não podia Amar.
Um dia!...
Alguém chorará por mim.

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