quinta-feira, 28 de março de 2013

António Montes

LIBERDADE DO AMAR

Na calçada transzita do seu amar
eu me debrucei com o sol da minha paixão
senti fadiga tristeza e também senti calor
e senti bombar as válvulas do meu coração
seguidas de uma imensa tristeza e dor.

Me colocou na cratera da terrível solidão
e por ai saltasse cercas em tua felicidade
mas, não sabes que me desse a imensidão
e desatasse os nos para minha liberdade
me fazendo saltar para o universo da verdade.

Agora ao me soltar do cofre de suas agarras
me sinto plainar solto nas asas da vastidão
não tenho nem uma saudade de suas amarras
quanto me encheu de felicidade aquele seu não.

hoje o assombro é que se esconde de mim
a liberdade voa sobre o espaço do meu universo
a felicidade agora mora mesmo bem aqui
e eu não necessito mais expor o meu confesso.

Então não pense que só você tem asas
porque tudo no mundo pode também voar
são os sentimentos que não vão alem da casa
levados pela liberdade do amar.

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