domingo, 29 de julho de 2012

Alma de papel


Verti lágrimas de alegria
Filo por Amor
Afogaram minha saudade
Aplacaram minha dor
Fingi rir estando triste
Portei-me sério quando alegre
Fiz das fraquezas coragem
Da força arma usada
Para não transparecer sentimentos
Não anunciar magoas
De amores alguns tormentos
A mentira que da náuseas
Pus mascara irreconhecível
Para a verdade não ser vista
Tantas vezes a maldade
Provocada por ser egoísta
Fez de mim um comediante
Neste palco de instabilidade
Em que meu caminho se transformou
Sinto verdadeira saudade
De ser aquilo que não sou
Da coragem escrita no papel
Representação feita na vida
Sentimentos maltratados
Que não curam a ferida
Desta Alma de papel...


António Augusto 15/06/2012


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